Uma maior quantidade de brasileiros passou a achar que a sua situação financeira piorou nos últimos seis meses, além de acreditar que as perspectivas futuras para o Brasil são de tempos piores na economia. Esses são alguns dos resultados obtidos por pesquisa do PoderData divulgado nesta quinta-feira (19) pelo site Poder360.
De acordo com o levantamento do PoderData, subiu de 22% em julho para 25% agora em dezembro a quantidade de pessoas que afirmam que sua vida financeira piorou. No mesmo período, se manteve em 28% o número de pessoas que dizem que a vida melhorou nos últimos seis meses, e caiu de 34% para 33% a quantidade de entrevistados que afirmaram que a sua situação continua igual a antes.
Já em relação às perspectivas para a economia brasileira nos próximos seis meses, caiu de 57% registrados em julho para 52% agora em dezembro a quantidade de pessoas que dizem que a situação vai melhorar. Já entre os que dizem que a economia do país vai piorar, houve um aumento de 12% para 16% entre as últimas duas pesquisas. Os entrevistados que afirmam que tudo vai ficar igual permanecem os mesmos, em 26%.
Na estraficação apurada pelo PoderData em relação à situação financeira pessoal dos entrevistados, mais mulheres que homens disseram que a vida melhorou nos últimos seis meses (29x28). A situação se inverte entre os que responderam que a situação piorou, com mais homens que mulheres registrando essa resposta (27x24).
Entre as regiões do país, a região Sul lidera entre os que responderam que a sua situação financeira melhorou (36%), com o Sudeste em segundo lugar (28%) e o Nordeste em terceiro (27%). Já nas respostas de que a vida piorou no último semestre, entrevistados da região Sudeste foram os que mais se colocaram nessa situação (27%), com Nordeste e Centro-Oeste na segunda posição (26%).
A pesquisa PoderData foi realizada de 14 a 16 de dezembro de 2024. Foram entrevistadas 2.500 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 192 municípios nas 27 unidades da Federação. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Tags:
Brasil