Eleições de 2024 em Pilão Arcado: Irregularidades e Abuso de Poder





As eleições municipais de 2024 em Pilão Arcado foram marcadas por graves irregularidades, incluindo compra de votos e boca de urna, com a omissão do juiz eleitoral local em garantir a integridade do pleito. Situações inusitadas ocorreram, como o abandono de pen drives de duas urnas em locais distintos das suas origens. Além disso, apoiadores do atual gestor realizaram celebrações públicas exibindo as urnas, tratando-as como troféus de práticas ilícitas.

O atual prefeito demonstrou um forte abuso de poder econômico e político, promovendo um aumento artificial na folha de pagamento, que cresceu mais de dois milhões de reais entre maio de 2023 e maio de 2024. Essa elevação se deu em meio a contratações claramente direcionadas a fortalecer sua base eleitoral.

O sistema eleitoral da cidade é profundamente viciado. Nos últimos 24 anos, dois ex-prefeitos foram cassados por compra de votos e abuso de poder econômico. Apesar dessas dificuldades, a eleição deste ano foi extremamente competitiva: a chapa da oposição perdeu por apenas 51 votos em um universo de 24 mil eleitores.

Diante das inúmeras irregularidades constatadas durante o pleito, a oposição optou por judicializar a eleição, buscando a cassação da chapa vitoriosa. A jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oferece suporte para essa ação.

Pilão Arcado possui cerca de 35 mil habitantes, dos quais 24 mil compareceram às urnas em 2024. As chapas candidatas foram:

Situação: - Leosmir Gama (PT) - Hagamenon Mangueira (Avante)

Oposição:- Rogério Luiz (PSD) -Mundoca (PSDB)

Esses eventos revelam um cenário preocupante para a democracia local e levantam questões sobre a necessidade urgente de reformas eleitorais para garantir um pleito justo e transparente.

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