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No auge da dengue, ‘Ministério da Saúde’ cortou bilhões da vigilância epidemiológica

 




O governo federal gasta sem piedade em outros setores, mas reduziu em quase 32% o gasto do Ministério da Saúde com vigilância epidemiológica, exatamente quando a epidemia de dengue batia recordes de casos e mortes.

A informação sobre a pasta ocupado por Nísia Trindade, que já vem sendo chamada de “Ministério da Doença”, é do Siga Brasil, ferramenta do Senado Federal que monitora o cumprimento do Orçamento.

Até maio de 2023, a Saúde gastou cerca de R$9,1 bilhões na área. Ou seja, este ano, até maio, o investimento despencou para R$6,2 bilhões. A vigilância epidemiológica tem por finalidade a detecção e prevenção de doenças transmissíveis à saúde, como a dengue.

Começou mal

No primeiro ano de Lula, o governo já registrou queda de investimento no setor. Foram R$14,6 bilhões em 2023 contra R$17,1 bilhões em 2022.

Triste recorde

Na outra ponta, casos de dengue quebram recorde histórico. A última atualização do Ministério da Saúde somou 6.136.680 casos só este ano.

Presidengue

Além dos milhões de casos, há registro de 4.170 mortes pela doença. O descontrole rendeu a Lula em Brasília o apelido de “presidengue”.

O orçamento total planejado para o setor, que chegou a R$24 bilhões em 2021, também desabou. Para este ano são R$13,3 bilhões.




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