Na gestão da prefeita Mara Rios, no município de Muquém do São Francisco, no oeste baiano, uma servidora efetiva, a professora Deive, foi remanejada para atuar em uma localidade distante de sua moradia, em um aparente caso de perseguição política. Este é apenas um exemplo dos relatos que têm surgido sobre perseguição política no município, afetando servidores concursados, como a professora Maysa Miranda, o motorista Hélio Passos, o servidor Ronaldo Mariano, entre outros.
A servidora em questão possui mais de 3 anos de carreira concursada e residência fixa no município, além de ter uma filha pequena. O deslocamento para a comunidade de Três Morros, a cerca de vinte e cinco quilômetros de sua residência em Jávi, torna-se inviável dadas as circunstâncias.
Esses casos têm despertado a atenção de líderes de oposição, que prometem acionar o Ministério Público Federal diante do aumento da perseguição política por parte da prefeita Mara Rios. A aproximação das eleições parece ter intensificado essas práticas, com o intuito de inibir os servidores públicos a não aderirem aos seus opositores no município.
É importante denunciar e buscar apoio legal diante de situações como essa para garantir a integridade dos direitos dos servidores públicos.