Jesus tinha por sua mensagem maior a união daqueles que crêem nele, a fé e sobretudo o amor, sendo esse amor para com seu próximo. Entretanto o que deveria servir de motivação para uma boa convivência, é ignorado e o diálogo acaba sendo substituído por discórdias entre as pessoas.
O historiador, professor e teólogo Diego Turato, de São Paulo, alerta para o perigo do mau uso da opinião política e pensamentos divergentes.
“Muito estranhamente diversas pessoas que se denominam cristãs hoje ignoram a tais ensinos de Jesus promovendo discórdia, discussões e brigas em ambientes como casa e trabalho. Uma divisão contrária a divisão proposta pelo Cristo de anunciar a salvação. “Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. (Mt 10:34).”
“Ao falar sobre a salvação pela fé no Cristo, haveria tal divisão, porém o que se vê atualmente são divisões não por falar da salvação, da obra na Cruz do Cristo Ressurreto, e sim discórdia por orgulho e arrogância, discórdia por opinião política e pensamentos divergentes contrários a laicidade.”
A laicidade é um um conceito vital para as democracias contemporâneas, pois de fato traz a liberdade para o religioso anunciar sua religião seja ela de Jesus ou outra, promovendo a fé e o amor. “Entretanto religiosos ou hiperreligiosos andam em contradição a fé, amor e esperança. É claro que não são todos, mas boa parte prioriza rotular, atacar e se distanciar do que falar as boas novas de sua crença”, reforça o professor.
Há uma beleza inigualável no cristianismo muito superior a contradições, como diz Tiago. “A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo. (Tiago, 1:27).
“Cuidar dos necessitados, é isso que se espera do religioso cristão, evite contradições e seja luz por onde for”, afirma Diego Turato.
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