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Embaixada de Israel no Brasil cobra posição mais dura de Lula contra Hamas

 


Em entrevista concedida a imprensa, nesta terça-feira (10), Or Shaul Keren, chefe da Diplomacia Pública e porta-voz da embaixada de Israel no Brasil, exigiu que Brasil aja com mais firmeza para tentar ajudar no conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Até agora, dois brasileiros que participavam do festival de música eletrônica Universo Paralello próximo à Faixa de Gaza foram encontrados mortos. Já Karla Stelzer, 41 anos, continua desaparecida. A festa foi interrompida durante o ataque que, até agora, deixou mais de 260 pessoas mortas, segundo as autoridades israelenses.

“Esperamos um apoio integral do Brasil. O Brasil não deve se abster diante desse crime do Hamas. Não pode permanecer passivo e deve dar seu total apoio a Israel para eliminar essa ameaça”, disse.

O diplomata também comentou a posição do governo brasileiro sobre os ataques. Ele criticou o fato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não citar nominalmente o Hamas em suas declarações e nem classificá-lo como terrorista.

“Hamas é uma organização terrorista. Não se pode ignorar isso. Nós pedimos apoio integral para lidar com o conflito. Essa é a expectativa principal”. Tradicionalmente, o governo brasileiro só considera um grupo como terrorista se ele for considerado dessa forma pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Or também comentou a tendência de estratégia diplomática que o presidente Lula deve empregar, semelhante aos esforços diplomáticos na guerra da Rússia contra Ucrânia, quando o petista adotou um discurso de pacificação e cessar-fogo. Segundo o diplomata, “é hora de conflito armado, não de conversa”, acrescentou.

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