As ações realizadas em Baianópolis, Mansidão, Buritirama, Cotegipe, Santa Rita de Cássia, no Oeste da Bahia, além de Xique-Xique e Jacobina e o município de Júlio Borges no Sul do Piauí.
A investigação desenvolvida pelo Núcleo de Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Delegacia de Polícia Federal em Barreiras (DRCC/DPF/BRA/BA), identificando um esquema criminoso que realizava a contratação fictícia de funcionários por prefeituras municipais, objetivando, entre outras fraudes, o recebimento de indenizações e rendimentos do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público. Os envolvidos são investigados pelos crimes de estelionato majorado, inserção de dados falsos em sistemas de informações e participação em organização criminosa. As penas somadas podem chegar a 28 anos de reclusão.
Conforme a PF, as apurações demonstraram o cadastramento fraudulento de vários trabalhadores rurais da região, em vínculos de emprego urbano com entidades públicas, gerando direitos trabalhistas e sociais percebidos irregularmente, em evidente prejuízo ao fundo mantenedor do PIS/PASEP, composto por recursos federais. A operação denominada como “Arcanaum”, termo que, conforme a PF, é usado para exteriorizar conceitos de segredo e mistério. A referência, ainda de acordo com a Polícia Federal, é por causa da maneira usada pelo grupo criminoso, que se aproveitava do acesso restrito a sistemas de informações e de conhecimentos contábeis e burocráticos para praticar o crime.
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