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Alunos que moram com pais biológicos têm melhor desempenho escolar, diz estudo




“Nossos resultados são consistentes com a teoria de que o casamento é mais importante do que nunca para as crianças de hoje”, explicam pesquisadores

Por Victor Rodrigues

Estudo sugere que alunos que moram com seus pais biológicos têm um melhor desempenho escolar.

O resumo da pesquisa foi escrito por Nicholas Zill, que é psicólogo pesquisador e membro sênior do Institute for Family Studies (IFS), e Brad Wilcox, diretor do National Marriage Project da Universidade da Virgínia e também membro do IFS.

Os resultados da pesquisa foram baseados em dados de 1996 que abrangeu 17.535 alunos do jardim de infância até o 12° ano. E também Pesquisas Nacionais de Educação Domiciliar de 2019 que abrangeu 15.990 alunos da mesma faixa etária.


Entre os critérios da pesquisa, foi avaliado se a criança repetiu séries, se foi suspensa ou expulsa, a frequência com que as escolas contataram os pais sobre os trabalhos escolares, e frequência que os pais foram contatados sobre o comportamento da criança.
Intervenções na vida escolar

Apesar da diminuição de intervenções escolares entre os anos de 1996 a 2019, em 1996 os pais de 21,9% dos alunos foram contatados a respeito dos trabalhos escolares dos seus filhos, com resultados que ficaram abaixo da média.

Em 2019, essa abordagem da escola com os pais caiu para 17,4%.

Além disso, a porcentagem de pais contatados sobre o comportamento de seus filhos caiu de 1996 com 27% e 2019 com 21,6%.

Ainda mais, a proporção de crianças que repetiram uma série caiu de 12,9% em 1996 para 6% em 2019. Os suspensos ou expulsos também diminuíram de 18,8% para 9,4%.
Educação em casa

Segundo os resultados da pesquisa de Zill e Wilcox, “os alunos de famílias não tradicionais continuam a ter quase o triplo do risco de suspensão e o dobro do risco de repetência como alunos de famílias biológicas intactas”.

“Nossos resultados são consistentes com a teoria de que o casamento é mais importante do que nunca para as crianças de hoje”, explicaram os pesquisadores.

Os alunos que crescem em famílias não tradicionais são 2,92% vezes mais propensos a receberem suspensão. Além disso, são 2,01% mais propensos a repetir uma série.

E são 2,18% vezes mais propensos a fazer com que as escolas os contatem sobre o comportamento de seus filhos. E 1,63% vezes mais propensos a serem contatados devido os trabalhos escolares de seus filhos.

“Esses alunos eram significativamente mais propensos do que aqueles de famílias biológicas casadas a receber cada uma dessas intervenções. “, explicaram os pesquisadores do IFS.

Antes de mais nada, os pesquisadores esclareceram que a descoberta não deve ser interpretada como dizendo que alunos de famílias não tradicionais não podem ter sucesso na escola, apenas que as chances de sucesso acadêmico são “mais favoráveis” para alunos de famílias tradicionais.

*Com informações do The Christian Post.

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