Provável presidente da CPMI (comissão parlamentar mista de inquérito) que investigará os atos que culminaram na invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro deste ano, o deputado federal baiano Arthur Maia (União Brasil) afirma que o primeiro passo do colegiado terá de ser esclarecer se de fato houve uma tentativa de golpe de Estado.
“Precisamos esclarecer para o Brasil, para ficar registrado na história o que de fato aconteceu naquele dia. Não podemos banalizar e achar que foi uma coisa normal invadir o Congresso, o Supremo Tribunal Federal, a sede do Executivo, depredar tudo. Ainda mais porque tem afirmações de que se tratou de uma tentativa de golpe de Estado”, diz Maia em publicação do jornal Folha de São Paulo.
“Se você chega na sua casa e a porta está arrombada, você não simplesmente conserta a porta. Você vai atrás de entender o que aconteceu”, argumenta o deputado baiano.
Arthur Maia diz estar ciente da possibilidade de a CPMI fazer “o mesmo itinerário” das investigações conduzidas pela PF (Polícia Federal) e pela PGR (Procuradoria Geral da República). A diferença, argumenta, é que o colegiado tem condições de dar transparência e fazer o trabalho em “praça pública”.
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