O presidente estadual do PL, João Roma, não descarta concorrer a cadeira do Palácio Thomé de Souza no pleito de 2024. Em entrevista à Rádio Sauípe FM, de Mata de São João, o ex-ministro da Cidadania avaliou como “natural” a possibilidade de se candidatar à Prefeitura de Salvador e deixou claro que este era o seu “desejo”.
“Eu desejo, sim, essa candidatura, pois tenho uma relação muito próxima com a cidade de Salvador. Seria natural uma candidatura minha à Prefeitura de Salvador, mas isso não exclui a possibilidade da realização de entendimentos”, disse Roma na noite de quarta-feira (5).
Em entrevista ao bahia.ba, o correligionário de Roma, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) adiantou que a tendência natural do PL em Salvador é lançar o nome do ex-deputado federal para a disputa eleitoral. Confira aqui.
Questionado sobre a relação com o prefeito da capital baiana Bruno Reis (União Brasil), Roma respondeu: “Fomos colegas de trabalho. Na eleição do ano passado, ele teve grande protagonismo. Entre nós, há muito mais convergências que divergências”, afirmou.
O presidente do PL na Bahia disse que as portas só estariam fechadas para um diálogo com Bruno (UB) se o prefeito da capital fizesse movimentos que indicassem aliança com o petismo. Roma destacou que são normais as relações institucionais como as que ele mesmo desempenhou enquanto ministro da Cidadania. “Aliança político-eleitoral já é outra coisa”, comentou.
PT no governo
Roma disse que o governo Lula vem demonstrando um grande retrocesso em relação ao que se realizava no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Diferente do primeiro governo do Lula ‘paz e amor’, há um Lula rancoroso, que estimula a divisão, tem uma política econômica titubeante e que gera insegurança jurídica”, observou.
Na Bahia, o dirigente do PL comentou que a gestão de Jerônimo Rodrigues segue o mesmo viés. “O que vemos é o aumento de impostos e da violência. Não se consegue enxergar um protagonismo do governador, qual a característica do governo Jerônimo”.