Mesmo com o assédio de lideranças petistas no Congresso Nacional para tentar atrair o Republicanos para a base aliada, se depender do deputado federal Márcio Marinho, a migração não acontecerá. Marinho indicou ao Bahia Notícias que o projeto nacional do partido é de “independência durante os quatro anos” do governo.
"Nós apoiamos o ex-presidente [Jair] Bolsonaro, primeiro e segundo turno, dentro do partido, temos o vice-presidente [Hamilton] Mourão, hoje senador, a Damares [Alves], o Tarcísio [de Freitas] todos pelo Republicanos. Boa parte são afeitos ao apoio a Bolsonaro. Isso, se você pegar os perfis você vê a adesão a Bolsonaro. Passado o período eleitoral, vem a tese da governabilidade, os governos fazem um esforço para o apoio no Congresso. Boa parte dos partidos que acompanharam Bolsonaro aderiram e foram indicados a alguns ministérios. Respeitamos o posicionamento dos partidos", apontou.
Apesar de negar a adesão, Marinho indicou que, de fato, existe o assédio por parte de "interlocutores" para que exista um diálogo mais próximo com a gestão federal. "Fizemos após o segundo turno, decidimos estar na independência. Aprovar o que for de interesse do Brasil, o que não for, nos posicionarmos de forma contrária. Dizer que o governo não faz, não temos controle, mas os interlocutores fazem contatos. Hoje, a postura é se manter independente. Nunca fechando a porta para quem vem conversar conosco", comentou.
Marinho revelou também que o partido segue esperando "o momento certo" para realizar o posicionamento do partido pensando nas próximas eleições. "[Ajustando para ter] uma candidatura nacionalmente, ou não. O partido vai acompanhar as entregas em relação ao Brasil", finalizou.
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