Empresários e representantes de instituições do mercado financeiro estão ligando para os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para pressionar pela redução do impacto da PEC da Transição. A intenção é conseguir um valor menor no montante envolvido na medida. As informações são do colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles.
Conforme minuta apresentada pelo vice-presidente eleito e coordenador-geral da Transição, Geraldo Alckmin, a flexibilização seria de R$ 175 bilhões. Além da quantia, declarações do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, detonaram a reação do mercado.
A retirada do auxílio – que voltará a ser chamado de Bolsa Família – do cálculo do teto fiscal visa garantir o pagamento mínimo de R$ 600 mensais. Lideranças do novo governo querem que a medida tenha vigência por pelo menos quatro anos. Os representantes do mercado esperam um prazo menor, de preferência apenas em 2023.