Ao contrário do que as pesquisas indicavam, o resultado das eleições no dia 2 de outubro mostrou que o povo, em sua maioria, quer ser representado por quem defende os valores tradicionais da família brasileira, da justiça e luta contra os desmandos e a corrupção que levou os governos de esquerda às barras dos tribunais.
Apesar de as pesquisas terem influenciado a população mais desavisada a votar no candidato esquerdista à Presidência da República, o número de eleitos para as Casas Legislativas mostra solidamente o contrário, pois os eleitores votaram maciçamente contra a esquerda.
É uma força contrária às ideologias de esquerda, já que o Poder Executivo não governa sozinho. O Poder Legislativo fiscaliza o Executivo, uma barreira necessária à má condução política. Por isso é de suma importância que a população escolha representantes alinhados aos interesses do verdadeiro bem comum.
O Congresso Nacional ganhou força para defender os interesses benéficos à nação com a eleição de candidatos mais de centro-direita para a próxima legislatura. Dos novos 27 senadores eleitos, 20 são apoiadores do atual presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, que vem de quatro anos de uma administração vitoriosa em muitos aspectos, apesar de todos os percalços surgidos no caminho, que vêm assolando o mundo (pandemia e guerra), ao contrário da estagnação e do retrocesso resultantes dos governos de esquerda anteriores – os mesmos que querem voltar à Presidência –, que, mesmo sem os percalços mencionados, deixaram um legado devastador.
O PL, partido de Bolsonaro, terá a maior bancada da Câmara no ano que vem. Com 99 deputados eleitos no dia 2, o aumento foi de 23 congressistas em relação à bancada atual do partido. O União Brasil, o PP e o PSD conquistaram 59, 47 e 42 cadeiras, respectivamente. O Republicanos elegeu um governador, dois senadores, 41 deputados federais, 71 deputados estaduais e um distrital, além de dois vice-governadores. Cinco ex-ministros e um secretário da administração Bolsonaro, além do vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), ocuparão vagas do Senado.
Como as pesquisas se voltaram principalmente para os candidatos a presidente e governadores, os parlamentares não foram tão abordados por elas. Com o resultado real, há algo a que o eleitor deve ficar atento: o PL de Bolsonaro teve 99 candidatos eleitos para a Câmara, o maior número de ocupantes (16,5%). Dentre as 513 cadeiras na Câmara dos Deputados, os partidos da chamada centro-direita fizeram 273 deputados, enquanto o PT e os outros partidos de esquerda vão ocupar 138 cadeiras.
Sendo assim, como a população pode ter votado de forma tão discordante com os resultados para presidente no primeiro turno? Simples: as pesquisas eleitorais, tão alardeadas nos últimos meses, focaram mais nos candidatos ao Executivo, as estrelas do espetáculo, e menos nos do Legislativo, considerados como secundários para conquistar a atenção da população.
Acontece que o papel dos senadores e dos deputados não tem nada de secundário. Eles, além de fiscais do Poder Executivo, são os representantes mais próximos do eleitor e seus olhos e ouvidos estão voltados para o que o presidente faz no Planalto Central, além de terem o poder de apoiar os projetos e leis em consonância com um governante que pense como eles em prol do verdadeiro bem-estar da população, em vez de se dedicarem a causas populistas e destrutivas só para ganharem aprovação e futuros votos.
Se a maioria dos eleitos do Legislativo não apoia a esquerda, significa que haverá impedimentos para que sua sede de poder e dinheiro cause tantos danos quanto costuma causar.
É a voz verdadeira do povo provando com fatos que as teorias mostradas pelas pesquisas estavam completamente erradas quanto à verdadeira intenção dos eleitores. Mesmo que elas tenham influenciado na votação para presidente e governadores com o avassalador poder da mídia ruim, felizmente não tiveram o mesmo efeito – nem foco, um erro que a esquerda vai lamentar – sobre os resultados para deputados e senadores.
Não há mais espaço para politiqueiros em uma nação que não os quer, como provaram as urnas no dia 2 de outubro e podem provar mais ainda no dia 30 de outubro, quando ocorrerá o segundo turno.
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