Em represália por sanções adotadas pelos Estados Unidos, o governo russo anunciou neste sábado (21) que 963 personalidades norte-americanas estão proibidas de entrarem no país. A lista é composta, principalmente, por funcionários do governo, congressistas e membros da sociedade civil.
O Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa já havia anunciado essas sanções contra algumas pessoas, em particular o presidente Joe Biden; seu secretário de Estado, Antony Blinken; o chefe do Pentágono, Lloyd Austin; e o presidente da Meta, Mark Zuckerberg.
O documento também inclui, entre outros, o ator Morgan Freeman, que é acusado pela diplomacia russa de ter gravado, em 2017, um vídeo no qual afirmava que a Rússia estava realizando um “complô” contra os Estados Unidos.
O texto garante que Moscou permanece aberta ao “diálogo honesto” e distingue o povo americano das autoridades “que incitam a russofobia”.
Desde a ofensiva na Ucrânia, centenas de personalidades de origem anglo-saxã foram proibidas de entrarem na Rússia.
Neste sábado, também foi anunciada medidas deste mesmo teor contra mais 26 canadenses, incluindo Sophie Trudeau, esposa do primeiro-ministro do Canadá.
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