Nas reuniões que teve com as lideranças petistas para justificar a decisão de não concorrer de novo ao governo, há cerca de três semanas, o senador Jaques Wagner, pelo menos em duas oportunidades, fez o mesmo vaticínio.
Disse que o grupo deveria se preparar para perder um aliado no processo de construção da nova chapa, no momento em que ele não a encabeçasse mais.
Os interlocutores prontamente associaram o alerta ao vice-governador João Leão (PP), de quem o senador petista puxou o tapete ao afirmar que Rui não seria mais candidato ao Senado.
E chegaram à conclusão de que Wagner havia precificado a perda do grupo de Leão, passando a ideia de que seria facilmente superada e dando a eles liberdade para avançar com a escolha, inclusive, de um candidato do PT, como ocorreu.
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