As pesquisas qualitativas encomendadas pelo PSDB para medir a rejeição ao pré-candidato do partido ao Palácio do Planalato, João Doria, têm apresentado um padrão nos últimos meses. Os resultados apontam que a aversão de parte do eleitorado ao governador de São Paulo é de ordem pessoal e não tem relação com a gestão estadual.
Segundo a coluna de Guilherme Amado, do portal Metrópoles, Doria aparece mal no ranking de pré-candidatos mais rejeitados pela população desde que institutos começaram a medir as intenções de voto para a eleição. Na última pesquisa do Datafolha, 34% dos eleitores declararam que não votariam de jeito nenhum no tucano. Lula apresentou rejeição idêntica a Doria, enquanto Bolsonaro é desprezado por 60% dos eleitores.
Aliados admitem que reduzir a rejeição a Doria será difícil porque o governador é um político afeito a aparições midiáticas, ou seja, já é conhecido por boa parte da população. Por isso, o tucano foi aconselhado a diminuir a frequência de entrevistas e evitar temas relacionados à política nacional até março. A ideia é deixá-lo longe de problemas após o desgaste causado pelas prévias.
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