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Urna eletrônica estão suscetíveis à manipulação e pode interferir no resultado. “Sem deixar rastro”

 




Engenheiro Carlos Rocha ressaltou que o problema da segurança da máquina ainda não foi resolvido

A nova urna eletrônica não vai resolver o seu principal problema: a falta de segurança. A constatação é de Carlos Rocha, engenheiro formado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica e CEO da Samurai Digital Transformation.

Líder do desenvolvimento e da fabricação da urna eletrônica nos anos 1990, Rocha sustenta que as máquinas estão suscetíveis à manipulação, que pode interferir no resultado da disputa. “Isso sem deixar rastro”, disse a Revista Oeste.

“O modelo do equipamento é irrelevante”, afirmou Rocha. “O problema está no poder absoluto dos códigos dos programas e chaves criptográficas nas mãos de alguns técnicos do TSE, que não sofrem nenhum controle externo”, resumiu.

Conforme o especialista, dois terços das invasões de sistemas têm origem nas organizações. “Não há sistema 100% seguro”, observou. “Deve-se implantar a segregação de funções, com a certificação independente de equipamentos”.

“Além disso, é preciso haver programas e auditorias independentes da integridade do sistema e da assertividade dos resultados”, explicou Rocha, defensor da impressão do comprovante do voto.


Folhadapolitica 

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