O Papa Francisco vai abrir a maior consulta democrática já promovida pela Igreja Católica. O Vaticano vai instituir um sínodo sobre o futuro da instituição religiosa.
O processo de consulta deverá durar dois anos e será dividido em etapas. A fase de escuta diocesana vai até abril de 2022 e deverá ser procedida por uma fase continental de setembro de 2022 a março de 2023.
A última “fase da Igreja universal” será encerrada pela assembleia do Sínodo dos Bispos no Vaticano, em outubro de 2023. A edição do 16º evento terá como tema "Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão". A expectativa é que um grande número de adeptos do catolicismo participem e sejam ouvidos sobre os caminhos que a religião deverá seguir.
“Permitir que todos participem é um dever eclesial essencial!”, disse o papa Francisco neste sábado (9). “Não é necessário criar outra Igreja, mas sim criar uma Igreja diferente”, comentou o Santo Padre.
O próximo sínodo deverá ser o quarto realizado pelo Papa Francisco desde que assumiu o posto de pontífice. O debate deve incorporar discussões que podem modernizar o catolicismo, como a maior participação feminina na tomada de decisões e o acolhimento de grupos ainda marginalizados por correntes mais ortodoxas.
Francisco destacou que o Sínodo é um "momento eclesial", apenas, não um parlamento ou uma investigação de opiniões. “No único Povo de Deus, portanto, caminhemos juntos, a fim de experimentar uma Igreja que recebe e vive este dom da unidade e está aberta à voz do Espírito”, acrescentou. As informações são do Poder360.
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