A primeira temporada de caça a ursos pardos em mais de 40 anos na região ao redor do Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA, que teria início neste sábado (1º), foi suspensa por tempo indeterminado.
A decisão foi tomada na última quinta-feira pela juíza federal Dana Christensen, de Montana
No ano passado, o governo federal havia retirado os ursos pardos da lista de espécies em extinção do país e liberado os governos dos estados de Wyoming, Idaho e Montana, que têm áreas do parque, para permitirem uma caça controlada.
Wyoming e Idaho tinham distribuído licenças para caçadores (12 em Wyoming e uma em Idaho). Montana não tinha planos de liberar a caçada ainda este ano.
'Danos irreparáveis'
Em seu despacho, a juíza afirmou que a caçada poderia causar danos irreparáveis à população de ursos "porque quando um indivíduo de uma espécie ameaçada é ferido, a tarefa de preservar essa espécie se torna muito mais difícil".
A última caçada em Wyoming foi realizada em 1974 e foi a derradeira a acontecer na área dos 48 estados norte-americanos que ficam ao sul do Canadá.
Na época, havia apenas 136 ursos pardos na região e a espécie foi considerada ameaçada de extinção.
Recuperação da espécie
Após décadas de esforços de recuperação, o governo afirmou que existem pelo menos 700 desses animais na região de Yellowstone (uma área de quase 9 mil km²) e que, por isso, haveria condições de permitir uma caçada controlada.
Com isso, os governos de Wyoming e Idaho voltaram a permitir que caçadores se registrassem para pedir licenças. Doze pessoas conseguiram liberação em Wyoming e uma em Idaho, estado que proibiu a prática a partir de 1946.
Planos de caça
O plano feito pelos estados estabelecia metas para que a população dos ursos não volte a ficar abaixo de 600. Idaho estabeleceu que um urso macho poderia ser abatido em seu território.
Em Wyoming, os 12 caçadores teriam licença para caçar um urso cada, em uma área externa a Yellowstone. A partir do dia 15, a caçada estaria liberada em uma área dentro do parque. Neste caso, a permissão libera o abate de apenas uma fêmea ou até nove machos.
A decisão da juíza Christensen veio depois que grupos conservacionistas e tribos indígenas da região entraram com mais de 20 ações pedindo a suspensão da temporada de caça.
Fonte: R7
Foto: Reuters / Jim Urquhart / 18.5.2014 (arquivo)
A decisão foi tomada na última quinta-feira pela juíza federal Dana Christensen, de Montana
No ano passado, o governo federal havia retirado os ursos pardos da lista de espécies em extinção do país e liberado os governos dos estados de Wyoming, Idaho e Montana, que têm áreas do parque, para permitirem uma caça controlada.
Wyoming e Idaho tinham distribuído licenças para caçadores (12 em Wyoming e uma em Idaho). Montana não tinha planos de liberar a caçada ainda este ano.
'Danos irreparáveis'
Em seu despacho, a juíza afirmou que a caçada poderia causar danos irreparáveis à população de ursos "porque quando um indivíduo de uma espécie ameaçada é ferido, a tarefa de preservar essa espécie se torna muito mais difícil".
A última caçada em Wyoming foi realizada em 1974 e foi a derradeira a acontecer na área dos 48 estados norte-americanos que ficam ao sul do Canadá.
Na época, havia apenas 136 ursos pardos na região e a espécie foi considerada ameaçada de extinção.
Recuperação da espécie
Após décadas de esforços de recuperação, o governo afirmou que existem pelo menos 700 desses animais na região de Yellowstone (uma área de quase 9 mil km²) e que, por isso, haveria condições de permitir uma caçada controlada.
Com isso, os governos de Wyoming e Idaho voltaram a permitir que caçadores se registrassem para pedir licenças. Doze pessoas conseguiram liberação em Wyoming e uma em Idaho, estado que proibiu a prática a partir de 1946.
Planos de caça
O plano feito pelos estados estabelecia metas para que a população dos ursos não volte a ficar abaixo de 600. Idaho estabeleceu que um urso macho poderia ser abatido em seu território.
Em Wyoming, os 12 caçadores teriam licença para caçar um urso cada, em uma área externa a Yellowstone. A partir do dia 15, a caçada estaria liberada em uma área dentro do parque. Neste caso, a permissão libera o abate de apenas uma fêmea ou até nove machos.
A decisão da juíza Christensen veio depois que grupos conservacionistas e tribos indígenas da região entraram com mais de 20 ações pedindo a suspensão da temporada de caça.
Fonte: R7
Foto: Reuters / Jim Urquhart / 18.5.2014 (arquivo)
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