Muitas vezes, a política dos Estados Unidos, ao longo dos séculos 20 e 21, foi de enviar tropas a nações em conflitos nos quais o país não estava diretamente envolvido. O motivo era que esses conflitos, na visão americana, poderiam afetar a influência dos Estados Unidos na região. Milhares de mortes e bilhões e bilhões de dólares foram gastos nessas empreitadas. O Vietnã foi um caso clássico. A entrada na Síria, na guerra iniciada em 2011, traz algumas semelhanças.
Novamente, o governo americano busca uma saída honrosa, após entrar formalmente na guerra em 2014, com o pretexto de eliminar o Daesh.
De certa maneira, a vitória foi alcançada, mas as tropas americanas permanecem no país, seguindo aquela cartilha de tentar evitar a qualquer custo a perda da influência. O país, agora, estaria condicionando sua saída à saída das tropas iranianas do sul da Síria.
A informação foi publicada no jornal Libanês Al-Akhbar, justamente em um momento em que Irã e Síria fortaleceram sua aliança. Eles assinaram um acordo de cooperação militar em uma reunião entre os ministros da Defesa dos dois países em Damasco, no último domingo (26), em que o presidente sírio Bashar al-Assad se reuniu com o Ministro da Defesa do Irã, Amir Hatami.
Diante de um quadro politicamente desfavorável, a publicação libanesa afirmou que uma delegação americana se reuniu secretamente, na última semana, com altos oficiais sírios, entre eles o chefe da agência nacional de segurança síria, Ali Mamlouk. Na conversa, os americanos, segundo o jornal, teriam feito a proposta, de pronto rejeitada por Mamlouk, que acusou os Estados Unidos de serem uma força de ocupação.
Outro argumento utilizado por Mamlouk foi o do fortalecimento do vínculo entre Irã e Síria, afirmando que os dois países faziam agora parte de um eixo de cooperação ainda maior, que contava com a ajuda do Hezbollah. Nem mesmo a oferta da compra de petróleo, por parte dos americanos, pareceu ter seduzido o oficial sírio.
A situação deixa clara a preocupação dos Estados Unidos com o crescimento da influência russa na região. Este, na verdade, foi um dos principais motivos que levaram o país a entrar na guerra.
Tentativa semelhante foi feita em relação à Turquia, que cada vez mais flerta com a Rússia. Os Estados Unidos até teriam marcado uma reunião com o governo turco, com o objetivo de oferecer mísseis Patriots, para substituir a compra dos sistemas antiaéreos russos S-400 por parte dos turcos. O negócio entre a Rússia e a Turquia, no entanto, não foi prejudicado.
Fonte: R7.com
Novamente, o governo americano busca uma saída honrosa, após entrar formalmente na guerra em 2014, com o pretexto de eliminar o Daesh.
De certa maneira, a vitória foi alcançada, mas as tropas americanas permanecem no país, seguindo aquela cartilha de tentar evitar a qualquer custo a perda da influência. O país, agora, estaria condicionando sua saída à saída das tropas iranianas do sul da Síria.
A informação foi publicada no jornal Libanês Al-Akhbar, justamente em um momento em que Irã e Síria fortaleceram sua aliança. Eles assinaram um acordo de cooperação militar em uma reunião entre os ministros da Defesa dos dois países em Damasco, no último domingo (26), em que o presidente sírio Bashar al-Assad se reuniu com o Ministro da Defesa do Irã, Amir Hatami.
Diante de um quadro politicamente desfavorável, a publicação libanesa afirmou que uma delegação americana se reuniu secretamente, na última semana, com altos oficiais sírios, entre eles o chefe da agência nacional de segurança síria, Ali Mamlouk. Na conversa, os americanos, segundo o jornal, teriam feito a proposta, de pronto rejeitada por Mamlouk, que acusou os Estados Unidos de serem uma força de ocupação.
Outro argumento utilizado por Mamlouk foi o do fortalecimento do vínculo entre Irã e Síria, afirmando que os dois países faziam agora parte de um eixo de cooperação ainda maior, que contava com a ajuda do Hezbollah. Nem mesmo a oferta da compra de petróleo, por parte dos americanos, pareceu ter seduzido o oficial sírio.
A situação deixa clara a preocupação dos Estados Unidos com o crescimento da influência russa na região. Este, na verdade, foi um dos principais motivos que levaram o país a entrar na guerra.
Tentativa semelhante foi feita em relação à Turquia, que cada vez mais flerta com a Rússia. Os Estados Unidos até teriam marcado uma reunião com o governo turco, com o objetivo de oferecer mísseis Patriots, para substituir a compra dos sistemas antiaéreos russos S-400 por parte dos turcos. O negócio entre a Rússia e a Turquia, no entanto, não foi prejudicado.
Fonte: R7.com
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